Quando meus olhos só enxergam a beleza superior de um só ser?
Quando a minha mente procura a tua voz, o teu sorriso, o teu jeito, a tua doçura?
De repente suspiro, o soluço do choro interno da saudade de você,
Das indagações que perturbam a minha consciência a busca de respostas que não surgem,
Da incerteza da alma que se tortura pela infelicidade de querer quem não a quer.
O peito dilacerado pela dor da rejeição, sangra, despedaça, grita, e de repente,
Ergue-se como uma fênix para avançar mais um passo, fica mais forte, mais blindado
Constrói muros de desconfiança, incredulidade,
Duvida do próprio poder de sedução, de amar, pois, no fundo ainda não aprendeu a viver sem você.
E de repente, recorda os momentos de cumplicidade, da troca silenciosa de confidências,
De tudo que aprendeu com seus pequenos gestos, os segredos compartilhados,
A montanha russa que vivia todos os dias a sua espera,
O carrossel dos desejos que ainda vem com força quando o corpo procura o seu,
Quando as mãos entrelaçam o ar a busca da sua,
E a certeza de que em algum parte do trajeto cometeu um erro que levou o seu encanto embora,
E carregou junto o meu coração, os meus pensamentos, a minha inspiração.
Onde andará o cavaleiro que flechou a minh'alma, hipnotizou meu coração e enterrou-os num abismo sem volta?
Deixando um vórtice contraditório de esperança e medo da descoberta.
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