quinta-feira, 30 de novembro de 2017

PARA QUE A EXISTENCIA VALHA A PENA… – LYA LUFT

Olá caros leitores, vão perceber que amo inúmeros autores, escritores, poetas e afins, hoje vou de lya luft com sua visão mais madura da vida e dos sentimentos de uma mulher mais ECLÉTICA, mais filosófica na qual me identifico demais.
“Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade, embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: “Parar pra pensar, nem pensar!”
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.
Sem ter programado, a gente pára pra pensar.
Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos. Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: “escrever a respeito das coisas é fácil”, já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.”

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Dentro de um abraço - Martha Medeiros


Caminhando pelo mundo fascinante da escrita também me apaixonei pela Martha Medeiros, quantas vezes li suas crônicas, seus textos e me identifiquei com aquelas situações, com aquela percepção de mundo, de aqui, de agora.
Estou num momento delicado da vida, cheguei aos 50 e fui demitida e lá vou eu começar tudo de novo nessa vida.
Então lembrei esse texto e realmente era onde eu queria estar agora.


Onde é que você gostaria de estar agora, nesse exato momento?

Fico pensando nos lugares paradisíacos onde já estive, e que não me custaria nada reprisar: num determinado restaurante de uma ilha grega, em diversas praias do Brasil e do mundo, na casa de bons amigos, em algum vilarejo europeu, numa estrada bela e vazia, no meio de um show espetacular, numa sala de cinema assistindo à estreia de um filme muito esperado e, principalmente, no meu quarto e na minha cama, que nenhum hotel cinco estrelas consegue superar – a intimidade da gente é irreproduzível.

Posso também listar os lugares onde não gostaria de estar: num leito de hospital, numa fila de banco, numa reunião de condomínio, presa num elevador, em meio a um trânsito congestionado, numa cadeira de dentista.

E então? Somando os prós e os contras, as boas e más opções, onde, afinal, é o melhor lugar do mundo?

Meu palpite: dentro de um abraço.

Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve.

Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso.

O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito.

Que lugar no mundo é melhor para se estar? Na frente de uma lareira com um livro estupendo, em meio a um estádio lotado vendo seu time golear, num almoço em família onde todos estão se divertindo, num final de tarde à beira-mar, deitado num parque olhando para o céu, na cama com a pessoa que você mais ama?

Difícil bater essa última alternativa, mas onde começa o amor, senão dentro do primeiro abraço? Alguns o consideram como algo sufocante, querem logo se desvencilhar dele. Até entendo que há momentos em que é preciso estar fora de alcance, livre de qualquer tentáculo. Esse desejo de se manter solto é legítimo, mas hoje me permita não endossar manifestações de alforria. Entrando na semana dos namorados, recomendo fazer reserva num local aconchegante e naturalmente aquecido: dentro de um abraço que te baste.


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

JARDIM DE INVERNO - KRISTIN HANNAH

Oi meus amores, vamos lá falar de livros, o escolhido de hoje foi Jardim de Inverno de Kristin Hannah.

No começo da leitura lembro que fiquei indignada com a postura dos personagens, na frieza da manhã, na indiferença das filhas e no enorme amor e dedicação do marido.

No desenrolar da história vi que estava fazendo muitas vezes como fazemos na vida real, julgando sem conhecer os dois lados da moeda, passei a ler cada vez mais afoita para saber o que tinha levado uma mãe a se manter tão distante de suas filhas, o que havia acontecido para que ela não demonstrasse o amor materno sempre tão forte na figura feminina... a cada página lida me apaixonava mais pela firmeza de Anya e admirava seu grande caráter, comecei a me ver no lugar dela e pensar como agiria se houvesse uma guerra, qual seria o preço a pagar para sobreviver, como enfrentaria a morte de pessoas amadas?


Esse livro me ensinou que mais uma vez, toda história tem dois lados e que antes de julgar devemos vestir a pele do outro e viver suas dores para depois tiramos nossas conclusões sabiamente.



Meredith e Nina Whiston são tão diferente quanto duas irmãs podem ser. Uma ficou em casa para cuidar dos filhos e da família. A outra seguiu seus sonhos e viajou o mundo para tornar-se uma fotojornalista famosa. No entanto, com a doença de seu amado pai, as irmãs encontram-se novamente, agora ao lado de sua fria mãe, Anya, que, mesmo nesta situação, não consegue oferecer qualquer conforto às filhas. A verdade é que Anya tem um motivo muito forte para ser assim distante: uma comovente história de amor que se estende por mais de 65 anos entre a gelada Leningrado da Segunda Guerra e o não menos frio Alasca. Para cumprir uma promessa ao pai em seu leito de morte, as irmãs Whiston deverão se esforçar e fazer com que a mãe lhes conte esta extraordinária história. Meredith e Nina vão, finalmente, conhecer o passado secreto de sua mãe e descobrir uma verdade tão terrível que abalará o alicerce de sua família… E mudará tudo o que elas pensam que são. “Difícil não rir um tanto e chorar ainda mais com a história de mãe e filhas que se descobrem no último momento.” – Publishers Weekly

“(…) E talvez assim as coisas devessem ser, a forma como a vida se desdobra quando você a viveu o suficiente. Alegria e tristeza eram parte do pacote; o truque, talvez, fosse permitir-se sentir tudo, mas agarrar-se à alegria um pouquinho mais, porque nunca se sabe quando um coração forte pode desistir.”

domingo, 19 de novembro de 2017


RIMAS AO VENTO


PENSO,

LOGO EXISTO,

CRIO,

DESFAÇO-ME,

REFAÇO-ME.

SOU MULHER,

SOU GUERREIRA,
SOU FERA,

SOU AMOR.

REINVENTO,

INVENTO,

SOU FLOR.

SOU BRISA,

SOU VENTO,

DESLIZO,

FLUTUO,

NA ONDA DA DOR.

SOU RISO,

SOU PRANTO,

SOU MENINA,

SOU CALOR.

São Paulo, 19 de novembro de 2017.


sábado, 18 de novembro de 2017

A OBSESSÃO - NORA ROBERTS


Bom dia estimados leitores, hoje vou falar de uma autora que amo de paixão, é aquele tipo de leitura que te transporta para além-mundo, é uma mistura de realidade, ficção, fantasia, magia, elas possui várias trilogias, assim como escreve uma sequência de romance policial futurista como J D Robb, que é designada como a série mortal.

O último livro que li dessa autora chama “A Obsessão” é um mistério cercado de uma grande dose de psicologia e que nos leva a uma grande reflexão sobre o comportamento humano, fala sobre um pai que prega disciplina, autoridade, que faz com que todos o temam mais que no fundo é uma pessoa extremamente manipuladora e perversa.

A trama faz você se questionar até quanto quem está ao seu lado é verdadeiro, o quanto realmente se conhece as pessoas que nos são próximas e até onde iriamos para fazer o que é correto, quantas vezes não notamos ou achamos que as pessoas são amigas e não enxergamos a maldade contida num gesto, num olhar.


É um livro que vale muito a pena ler pelo enredo e pelo que desperta durante o desenrolar da história.


Naomi Bowes viu seu mundo ruir na noite em que resolveu seguir seu pai floresta adentro. 
Ao libertar uma garota presa no porão, Naomi revela a terrível extensão dos crimes cometidos por seu pai e, consequentemente, torna-o famoso. 
Agora uma fotógrafa bem-sucedida sob o nome de Naomi Carson, a jovem encontra um lugar para chamar de seu. Uma casa velha, localizada a centenas de quilômetros de sua antiga vida. Apesar de desejar a solidão, os gentis moradores de Sunrise Cove insistem em tê-la por perto e acolhê-la — especialmente o determinado Xander Keaton. 
Ela sente suas defesas caírem e, mesmo certa de que o acolhimento que sua nova vida oferece é algo que sempre quis, os pecados do seu pai se tornam uma obsessão. E, como já aprendeu, seu passado está a um pesadelo de distância...

terça-feira, 14 de novembro de 2017

A IRA DOS ANJOS


Oi meus amores, e vamos para mais uma aventura através da minha mente divagante, um dos meus primeiros autores preferidos foi Sidney Sheldon, todos os livros te transportavam para o lugar da história, você se via no lugar da heroína, torcendo, sofrendo junto com cada página lida.

Um que amei foi “A ira dos anjos”, pensei até em colocar o nome Jennifer na filha que na época pensava em ter, na verdade eu tenho mais acabei optando por um nome mais comum que também era de uma atriz e escritora brasileira, Bruna.


As peripécias da trama me fazia ter os sentimentos mais contraditórios, aquela relação de amor e ódio, de como conseguir dar a volta por cima e como à astúcia pode ser direcionada para o bem e para o mal dependendo dos seus objetivos.



A história da bela Jennifer Parker é um exemplo de garra e força de vontade, e além de tudo, nos mostra até aonde um ser humano é capaz de chegar por dinheiro, poder e status social.
Jennifer tinha tudo para ser uma advogada excepcional e grande orgulho para seu pai, que faleceu antes de realizar o sonho de ver a filha formada, porém todos os seus planos vão por água abaixo logo em seu primeiro dia como assistente do promotor distrital de Nova York.  

Vítima de uma armação extremamente bem calculada para livrar da cadeia Michael Moretti, uma das principais cabeças da família de mafiosos mais perigosos do país, a senhorita Parker será praticamente escorraçada do tribunal e terá sua carreira marcada pelo resto de sua vida, além de despertar um desejo mortal de vingança no promotor Di Silva por perder o caso de sua vida.

Com a promessa de ter sua licença de advogada caçada, Jennifer se vê além do fundo do poço. Sozinha em Nova York, sem dinheiro e sem poder provar sua inocência, a moça está totalmente perdida e decide voltar para sua cidade natal carregando o peso do fracasso nas costas. Eis que um anjo chamado Adam Warner aterrissa em sua vida trazendo a luz no fim do túnel, porém por motivos diversos tiverem que se separar e numa reviravolta ela se envolve com o homem que acabou com o começo da sua brilhante carreira, como? Leia e descubra como os sentimentos não é algo que podemos sempre controlar.

São Paulo, 14 de novembro de 2017.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Bom dia meus leitores amigos, para quem não me conhece e não sabe nada da minha estória vou contar um pouco a cada dia que me sentir inspirada a fazê-lo.

Apaixonei-me por livros e pela escrita muito cedo, tive uma educação rígida, daquelas que nos fins de semana não podia sair então, uma forma de conhecer o mundo e coisas diferentes era através dos livros, e assim permanece até hoje a minha paixão por eles.

Com o passar dos anos, na minha separação, já formada em tecnologia, resolvi fazer uma faculdade de letras, mesmo sendo péssima em inglês, para poder aprender mais sobre o assunto que sempre me fascinou e assim quem sabe, melhorar um pouco a minha escrita e meu vocabulário.

O livro que considero o marco foi “Olhai os lírios do Campo” de Érico Veríssimo, que depois fiz questão de comprar a edição de capa dura e bordas douradas que na época era vendido pelo círculo do livro.



É um romance urbano e narra à história de Eugênio, um rapaz de origem humilde que sente vergonha de sua família por ser pobre, mas mesmo com muito esforço dá ao rapaz a oportunidade de estudar em ótimos colégios, levando o jovem a formar-se em Medicina.
No dia de sua formatura, conhece Olívia, uma jovem simples, de extrema sensibilidade, bom-senso, equilíbrio e de um excelente coração que se aproxima de Eugênio e torna-se para ele um porto seguro em seus conflitos e juntos vão trabalhar no Hospital do Coração.
Olívia tenta mostrar a Eugênio que a felicidade não depende do dinheiro ou do sucesso, mas da paz que advém da boa consciência, de fazer as coisas certas e de servir o próximo.
Os jovens se envolvem amorosamente, mas Eugênio nunca a assume verdadeiramente.
Olívia vai trabalhar numa cidade do interior, e depois da partida da moça, Eugênio noiva com Eunice, uma jovem rica filha de um empresário, apenas por interesse e casa-se com ela.
A história é dividida em duas partes, sendo a primeira narrada em estilo flashback, onde as memórias de Eugênio vêm à tona durante uma viagem que ele faz de uma cidadezinha no interior até Porto Alegre.
Eugênio vai à Porto Alegre a pedido de Olívia que está doente em um hospital. Neste caminho, lembra-se dos dias de casamento infeliz com Eunice, como agora trabalha para o sogro e não dedicava-se mais à Medicina. E sobretudo, lembra-se da filha que tivera com Olívia, Anamaria, que estava sendo criada pela mãe desde que esta fora embora de Porto Alegre. Ao chegar ao hospital, Olívia morre e Eugênio decide abandonar Eunice e dedicar-se à criação de Anamaria.
Ele volta a ser médico, trabalhando com os pobres junto com o Dr. Seixas, e em meio a esta mudança de Eugênio, ele encontra verdadeiramente a paz interior.
O título da obra é retirado do Sermão da Montanha, onde Cristo fala aos seus apóstolos, em uma analogia, que a verdadeira felicidade está em cuidarmos das coisas simples e não nos preocuparmos com as coisas complexas.
Nas palavras de Olívia: “Estive pensando muito na fúria com que os homens se atiram à caça do dinheiro”.  É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época.  Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura.  De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?
Quero que abras os olhos, Eugênio, que acordes enquanto é tempo.  Peço-te que pegues a minha Bíblia que está na estante de livros, perto do rádio, leias apenas o Sermão da Montanha.  Não te será difícil achar, pois a página está marcada com urna tira de papel.  Os homens deviam ler e meditar esse trecho, principalmente no ponto em que Jesus nos fala dos lírios do campo, que não trabalham nem fiam, e, no entanto nem Salomão em toda a sua glória jamais se vestiu como um deles.
Está claro que não devemos tomar as parábolas de Cristo ao pé da letra e ficar deitados à espera de que tudo nos caia do céu.  É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza.  Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções.  E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.”.
O autor mostra os processos de transformação de Eugênio: da condição de indivíduo guiado mais pela expectativa dos outros do que por si mesmo, para a condição de indivíduo autônomo e consciente de si, sujeito de suas próprias decisões.

https://www.infoescola.com/livros/olhai-os-lirios-do-campo/

AFRODITE OU QUIONE

Minha deusa Afrodite não quero você mais na minha vida, fazendo escolhas erradas e sofrendo, quero me manter gélida para o amor que tu ...