segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Banho sempre juntos por Fabricio Carpinejar


Um casal de amigos toma banho juntos todo dia. Não é exagero: todo santo ou maldito dia. Ambos não abdicam do hábito. Não se unem para sexo ou transas aquáticas, não se abraçam para sedução ou selvagerias líquidas. Nenhuma pornografia como é possível imaginar. Pois casa não é motel, é refúgio do tumulto do mundo. Os espelhos não estão no teto, mas nos próprios olhos. É banho para a ternura, para a transparência. É banho para conversar e se atualizar, lavar o silêncio, acalmar a ansiedade. É banho para chorar quando necessário, brincar de espuma, rir dos perigos e organizar os desmandos do trabalho.  É banho de amizade, de cumplicidade auditiva, de intimidade da pele, para saber como foram à manhã e à tarde de cada um e preparar a barca dos sonhos. É banho em que os joelhos e os cotovelos são lembrados, em que as axilas e as costas são esfregadas. É banho de açúcar, melhor do que o sal grosso para espantar o mau olhado.
Dividem o xampu e a esperança. Enquanto um se ensaboa, o outro se enxagua. O revezamento é perfeito como uma dança, como uma coreografia. Estão nus, sem reservas, sem receios, sem caretas e poses, sem mentiras e distorções, com a humildade de se colocar à disposição. Como Adão e Eva antes da maçã. Antes da amargura. Adultos que escolheram a água como o refúgio infantil, puro, um confessionário onde nenhum filho abrirá a porta com novas urgências. O box é uma piscina vertical, o box é uma hidromassagem de pé. O box é uma varanda fechada, uma Veneza em miniatura. O box é uma chuva particular, em que vão chapinhando nas poças e as vozes buscam alguma música brega para distrair as dificuldades. E se um já tomou banho antes repetirá a operação para não perder a parceria. Mesmo que isso signifique tirar o pijama e deixar o calor da cama.
Não passam um dia sem tomar banho lado a lado. Descobriram que a lealdade é abrir um espaço fixo para a palavra. Os casais devem tirar um momento de sua rotina para estarem absolutamente entregues. Um momento apenas de atenção integral, para renovar o ímã da felicidade. Pode ser o café da manhã, o almoço, uma horinha de chimarrão no entardecer, uma caminhada pela praça, a leitura de jornais, o colo de uma novela. É dividindo a solidão que os dois serão um só pela vida inteira.


segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

AS COISAS QUE FAZEMOS POR AMOR - KRISTIN HANNAH


A autora sempre traz à tona a família, os problemas do cotidiano, as questões que muitas vezes fechamos os olhos pensando que, assim deixaria de existir, esse livro particularmente me tocou demais, pois, vi várias partes que me transportaram para problemas que vivenciei na época da minha juventude, o fato da mãe ausente, da adoção, dos medos de cometer os erros por qual era julgada, a falta de entender o porquê do abandono, dos sonhos desfeitos e a questão de como certas mulheres que não querem filhos, os tem tão facilmente, enquanto que outras que dariam a própria vida para ter pelo menos um não conseguem gerar uma vida.

Essa história me fez enxergar que ninguém consegue ser completamente feliz na vida. Tem gente que sonha alto e tem coragem de ir atrás de seus anseios. Outros têm seus sonhos interrompidos pelos próprios erros. Outros cresceram com a ausência do amor. Outros encontram a felicidade no caminho que sempre imaginaram. Outros são satisfeitos com o pouco que tem. Outros são apenas felizes. Uns tem muito, outros tão pouco. Mas no fim das contas, todos já foram jovens cheios de sonhos e esperanças um dia.
Deixou o ar sair com força. Sentiu-se tola por ter acreditado que as coisas teriam sido diferentes ali. Por que seriam? Lembranças não viviam nas ruas ou nas cidades. Fluíam com o sangue, pulsavam com as batidas do coração. Ela carregava todas consigo, cada perda e tristeza. O peso delas era do tamanho que a deixava encurvada, exausta.
Página 26

Angela DeSaria é a caçula de três irmãs e desde pequena já sabia o que queria fazer na vida: estudar, trabalhar, conquistar sua independência financeira, se casar e ter filhos. Ela conseguiu sucesso em quase todos os seus sonhos de menina, se casou com o amor de sua vida, conseguiu o emprego que sempre desejou, mas não conseguiu o mais importante – ter filhos.
Angie, como era chamada pelos familiares, teve seu casamento encerrado depois de anos tentando ser mãe. Após o divórcio, ela decide voltar para West End, sua cidade natal e ficar perto da família, onde ela passa a se redescobrir como mulher, além de passar um tempo com a mãe e as irmãs, que sempre foram seu maior alicerce na vida. 
É em West End que Angie vai encontrar a menina que vai mudar sua vida.. 
Lauren Ribido é uma adolescente educada, estudiosa e trabalhadora. Ela mora com a mãe, que é alcoólatra e cheia de problemas, mas nunca desistiu de seus sonhos, que é passar em uma boa faculdade e ter um futuro melhor. Ela sempre foi esforçada, conseguiu uma bolsa de estudos em uma das melhores escolas da região, trabalha para pagar o aluguel do lugar onde vive e está sempre cuidando da mãe.

Quando o caminho de Lauren e Angie se cruza, ambas se apoiam naquilo que mais sentem falta na vida. Uma sempre desejou ter uma boa mãe, a outra anseia pelo amor materno. O relacionamento dessas duas mulheres será colocado em prova, mas juntas elas vão descobrir o verdadeiro significado da palavra família.


domingo, 17 de dezembro de 2017

RECOMEÇAR - Paulo Roberto Gaefke



Não importa onde você parou,
em que momento da vida você cansou,
o que importa é que sempre é possível
e necessário "Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova
chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida
e o mais importante:
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.

Chorou muito?
Foi limpeza da alma.

Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia.

Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os outros.

Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora.

Pois é!
Agora é hora de iniciar,
de pensar na luz,
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso,
ou aquele velho desejo de aprender a pintar,
desenhar,
dominar o computador,
ou qualquer outra coisa?

Olha quanto desafio.
Quanta coisa nova nesse mundão
de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho?
Besteira!
Tem tanta gente que você afastou
com o seu "período de isolamento",
tem tanta gente esperando apenas um
sorriso teu para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza nem
nós mesmos nos suportamos.
Ficamos horríveis.
O mau humor vai comendo nosso fígado,
até a boca ficar amarga.

Recomeçar!
Hoje é um bom dia para começar
novos desafios.

Onde você quer chegar?
Ir alto.
Sonhe alto,
queira o melhor do melhor,
queira coisas boas para a vida.
pensamentos assim trazem para nós
aquilo que desejamos.

Se pensarmos pequeno,
coisas pequenas teremos.

Já se desejarmos fortemente o melhor
e principalmente lutarmos pelo melhor,
o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da Faxina Mental.

Joga fora tudo que te prende ao passado,
ao mundinho de coisas tristes,
fotos,
peças de roupa,
papel de bala,
ingressos de cinema,
bilhetes de viagens,
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora.
Mas, principalmente,
esvazie seu coração.
Fique pronto para a vida,
para um novo amor.

Lembre-se somos apaixonáveis,
somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes.
Afinal de contas,
nós somos o "Amor".


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

TRILOGIA A SINA DO SETE - Nora Roberts - parte 3


Quem me conhece e acompanha sabe que sou grande fã de Nora Roberts, e semana passada terminei de ler o último livro da trilogia e mais uma vez foi àquela leitura que você esquece-se de tudo ao seu redor, é simplesmente fascinante como ela consegue prender e estimular a atenção do leitor, a cada livro ficava esperando ansiosamente o lançamento do próximo, isso é a parte ruim de trilogia.

Os livros me transportaram para a pequena cidade de Hawkins Hollow e me vi acreditando em magia, destino, e reforçando a minha crença nos laços de amizade, no conceito de família de coração não apenas de sangue e que tudo que é verdadeiro resisti a qualquer provação.
A Pedra Pagã (Trilogia A Sina do Sete #3) - Nora Roberts
Partilhando visões de morte e fogo, os irmãos de sangue Cal, Fox e Gage, e as mulheres ligadas a eles pelo destino, Quinn, Layla e Cybil, não podem ignorar o fato de que o demônio está mais forte do que nunca e que a batalha final pela cidade de Hawkins Hollow está a poucos meses de acontecer.
A boa notícia é que eles conseguiram a arma necessária para deter o inimigo ao unir os três pedaços de jaspe-sanguíneo. A má notícia é que ainda não sabem como usá-la e o tempo está se esgotando.
Compartilhando o dom de ver o futuro, Cybil e Gage podem descobrir a resposta para esse enigma se trabalharem em conjunto. Só que, além de não terem nada em comum, os dois se recusam a ceder aos próprios sentimentos. Um jogador profissional como Gage sabe que se entregar a uma mulher como Cybil – com a inteligência, a força e a beleza devastadora dela – pode ser uma aposta muito alta. E qualquer erro de estratégia pode significar a diferença entre o apocalipse e o fim do pesadelo para Hawkins Hollow.
Esse é o encerramento da trilogia que me fez contar os dias para ler o desfecho dessa história de amor, amizade e magia que me prendeu desde a primeira linha do primeiro livro.
Em A Pedra Pagã, estamos diante da batalha final entre o bem e o mal. Os seis amigos sabem que esse vai ser o último sete e eles precisam sair vencedores ou o demônio milenar irá destruir, não só as suas vidas, mas tudo aquilo que eles amam.
Conforme a atração entre Gage e Cybil se intensifica, acompanhamos a corrida deles contra o tempo para descobrir uma forma de usar o Jaspe Sanguíneo para derrotar de uma vez por todas o seu inimigo.  .
Vemos nesse último livro os dois personagens mais teimosos assumirem seu amor e enxergar que o destino deles como par não era afinal, diferente dos seus melhores amigos, as lágrimas choradas por Cybil seria no fim um grande trunfo pelo seu amor Gage.
Essa trilogia é uma excelente alternativa para se dar de presente para quem precisa de um pouco de paixão, ilusão e magia na vida.


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Desiderata


Desiderata, do latim "coisas desejadas", é um poema que foi encontrado num livro da igreja de Saint Paul, em Baltimore, nos EUA. Muitos o atribuíram a um autor anônimo, e a data de sua publicação é igualmente considerada por muitos como o ano de 1692. Na realidade, se trata de um poema do escritor americano Max Ehrmann (1872–1945), e que foi escrito em 1927. O motivo da confusão é que em 1956 o poema foi inserido numa compilação de textos devocionais pelo reverendo que na época presidia a igreja de Saint Paul. 1692 é, em realidade, o ano de fundação desta igreja. Isso tudo, entretanto, não retira a grandiosidade do poema:


Vá placidamente por entre o barulho e a pressa e lembre-se da paz que pode haver no silêncio.
Tanto quanto possível, sem sacrificar seus princípios, conviva bem com todas as pessoas.
Diga a sua verdade calma e claramente e ouça os outros, mesmo os estúpidos e ignorantes, pois eles também têm sua história. Evite as pessoas vulgares e agressivas, elas são um tormento para o espírito.
Se você se comparar aos outros, pode tornar-se vaidoso ou amargo, porque sempre existirão pessoas superiores e inferiores a você.
Usufrua suas conquistas, assim como seus planos. Manter-se interessado em sua própria carreira, mesmo que humilde, é um bem verdadeiro na sorte incerta dos tempos.
Tenha cautela em seus negócios, pois o mundo é cheio de artifícios, mas não deixe isso te cegar à virtude que existe. Muitos lutam por ideais nobres e por toda parte a vida é cheia de heroísmo.
Seja você mesmo. Sobretudo, não finja afeições.
Não seja cínico sobre o amor, porque, apesar de toda aridez e desencantamento, ele é tão perene quanto a relva.
Aceite gentilmente o conselho dos anos, renunciando com benevolência às coisas da juventude.
Alimente a força do espírito para ter proteção em um súbito infortúnio. Mas não se torture com temores imaginários. Muitos medos nascem da solidão e do cansaço.
Adote uma disciplina sadia, mas não seja exigente demais. Seja gentil consigo mesmo.
Você é filho do Universo, assim como as árvores e as estrelas. Você tem o direito de estar aqui.
E mesmo que não lhe pareça claro, o Universo, com certeza, está evoluindo como deveria.
Portanto, esteja em paz com Deus, não importa como você O conceba.
E, quaisquer que sejam as suas lutas e aspirações no ruidoso tumulto da vida, mantenha a paz em sua alma.
Apesar de todas as falsidades, maldades e sonhos desfeitos, este ainda é um belo mundo. Alegre-se. Empenhe-se em ser feliz!



terça-feira, 12 de dezembro de 2017

RECOMEÇAR


Estou novamente na fase de recomeçar alguns pontos da minha vida então, vale a pena ler o texto e lembrar que não importar a idade, o que realmente nos faz recomeçar é a vontade de viver, de aprender, de ser alguém para nos mesmos.


Recomeçar é começar de novo. É jogar fora, destruir, remover tudo que não foi bom, que não valeu a pena, que foi feito errado, e com o que sobrou, reconstruir.
É fazer novas paredes, no lugar daquelas que os erros encheram de buracos e rachaduras. Até as mais pequenas imperfeições no reboco tem que ser removidas, para que as novas estruturas possam ser sólidas.

Para recomeçar, é preciso ter em mente que tudo que é bom deve ser refeito, revivido. Portas de liberdade, janelas de confiança, assentadas sobre tijolos de verdade e justiça. No teto, uma laje de carinho e perdão, para que possamos ficar ao abrigo das tempestades que a vida fatalmente traz. No chão, um piso seguro e sólido, feito de companheirismo e compromisso, será a base para caminhar de mãos dadas.

Nada de querer aproveitar uma meia bancada, ou uma pintura esmaecida. Afinal, com a vida não se pode brincar. Lembrando apenas dos momentos em que os olhos falaram mais que as palavras, é preciso tomar o outro pela mão e trabalhar. É começar do zero, usando o único material que não se esgota. O amor. 
 (Christina Ferreira).


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O LAGO MÍSTICO - KRISTIN HANNAH

 - 

O livro retrata muito a história de inúmeras mulheres que, ao casar se dedica tanto ao marido, casa e filhos que se esquece de si mesmo e quando, de repente tudo acaba, fica se perguntando o que fez de errado, quando na verdade seu único erro foi esquecer-se de fazer as coisas que lhe dava prazer e felicidade.

Seria um livro no estilo romance água com açúcar se, não levasse a reflexão de nossa própria vida, pois nem todas consegue conciliar sucesso profissional com família, ainda bem que nos dias atuais essa premissa já está se tornando obsoleta, pois, as mulheres estão conciliando muito bem carreira, casa, filhos uma vida.

“Ela caminhou sem rumo pela casa, tentando entender o que fizera de tão errado e como falhara.
Se soubesse como, talvez então pudesse consertar tudo. Havia passado os últimos vinte anos colocando as necessidades da família em primeiro lugar, e ainda assim de alguma forma tinha falhado, e sua falha a deixara sozinha, vagando por aquela casa imensa, sentindo saudade da filha que tinha partido e de um marido que estava apaixonado por outra.”
Página 22
Annie é uma esposa e mãe. Essa seria a melhor definição para a sua vida. Possui um padrão de vida excelente e uma família incrível. Até que chega o dia em que sua única filha, Nathalie vai para Londres nas férias antes da faculdade. Ela percebe que sua vida será apenas na companhia de Blake, seu marido.
Porém, ao deixar sua filha no aeroporto, Annie recebe a notícia de que seu marido não a ama mais e quer o divórcio.
Ela então se vê completamente perdida e sozinha.
Apaixonada e desolada, ela resolve se refugiar na pequena cidade de Mystic onde cresceu com seu pai, na tentativa de se reencontrar. Seu pai e sua melhor amiga Terry são sua fortaleza nesses momentos de dor.
Cidade pequena, lá ela descobre que sua amiga da adolescência Katie, faleceu.
Seu marido era Nick, por quem Annie fora um dia apaixonada, e descobre que existe a pequena e órfã Izzy que vem sofrendo bastante com tudo o que aconteceu.
Annie então decide ajudar aquela família devastada, assim como ela, por um perda.
Izzy tem certeza de que está sumindo e nem consegue falar mais. Nick enfrenta sérios problemas com o álcool.
 Os dias se tornam mais fáceis com a proximidade com Izzy e Nick.  Ela até mesmo consegue pensar menos na separação.
Ela quase consegue enxergar uma nova família ali.
Até que um fato muda tudo.
Todas as certezas e novos sentimentos ficam comprometidos.
Até onde a família é o mais importante?

Annie é uma personagem forte. Traço marcante das protagonistas dos livros de Hannah. Ela se anulou em favor do marido e da filha. Nunca pode ser o que queria. Isso nos leva a questionar sobre as escolhas que fazemos na vida.
A narrativa é simples, mas envolvente.  Há a onipresença de várias personagens narrando suas impressões.
Para os que já conhecem a escrita de Hannah o livro é mais leve que os outros, mesmo assim vale a pena ler.


domingo, 10 de dezembro de 2017

SENTIDO NATALINO



Ah, se os homens compreendessem,
o sentido real do Natal,
se todos se amassem com igualdade,
tivessem o amor, a caridade,
o mundo não seria tão desigual.

Natal, é quando você ora,
quando dobra os joelhos e chora,
as lágrimas do seu irmão,

que passa por você e mendiga,
um teto, um pedaço de pão.

Natal, é nascer todo dia,
é doar-se em gestos de amor,
é ser o sol que aquece,
ao irmão que adormece,
sem teto e sem cobertor.

Natal, é ser o acalento,
da criancinha faminta,
que lhe estende a mão,
com os olhos marejados,
ela suplica calada,
um pouco do seu amor.

O Natal, é todo dia,
quando se dá alegria,
quando você é uma luz,
iluminando os caminhos,
de todos os seus irmãos.

Natal, é viver plenamente,
em comunhão com Jesus,
Natal, é ajudar seu irmão,
a carregar sua cruz,
esse é o Natal verdadeiro,
é esse, o Natal de Jesus.





sábado, 9 de dezembro de 2017

ENTÃO É NATAL


Então é Natal
E o que você Fez?
O ano termina
E nasce outra vez

Então é Natal
A festa cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo

Então, bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

E então é Natal
Pro enfermo e pro são
Pro rico e pro pobre
Num só coração

Então, bom Natal
Pro branco e pro negro
Amarelo e vermelho
Pra paz, afinal
Então, bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

Então é Natal
E o que a gente fez?
O ano termina
E começa outra vez

Então é Natal
A festa cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo
Então, bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem.


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Crônica do Natal


Desde a ascensão de Herodes, o Grande, que se fizera rei com o apoio dos romanos, não se falava na Palestina senão no Salvador que viria enfim...
Mais forte que Moisés, mais sábio que Salomão, mais suave que David, chegaria em suntuoso carro de triunfo para estender sobre a Terra as leis do Povo Escolhido.
Por isso, judeus prestigiosos, descendentes das doze tribos, preparavam-lhe oferendas em várias nações do mundo.
Velhas profecias eram lidas e comentadas, na Fenícia e na Síria, na Etiópia e no Egito.
Dos confins do Mar Morto às terras de Abilena, tumultuavam notícias da suspirada reforma...
E mãos hábeis preparavam com devotamento e carinho o advento do Redentor.
Castiçais de ouro e prata eram burilados em Cesaréia, tapetes primorosos eram tecidos em Damasco, vasos finos eram importados de Roma, perfumes raros eram trazidos de remotos rincões da Pérsia... Negociantes habituados à cobiça cediam verdadeiras fortunas ao Templo de Jerusalém, após ouvirem as predições dos sacerdotes, e filhos tostados do deserto vinham de longe trazer ao santuário da raça a contribuição espontânea com que desejavam formar nas homenagens ao Celeste Renovador.
Tudo era febre de expectação e ansiedade.
Palácios eram reconstruídos, pomares e vinhas surgiam cuidadosamente podados, touros e carneiros, cabras e pombos eram tratados com esmero para o regozijo esperado.
Entretanto, o Emissário Divino desce ao mundo na sombra espessa da noite.
Das torres e dos montes, hebreus inteligentes recolhem a grata notícia... Uma estrela estranha rutila no firmamento.
O Enviado, porém, elege pequena manjedoura para seu berço de luz.
Milícias angelicais rejubilam-se em pleno céu...
Mas nem príncipes, nem doutores, nem sábios e nem poderosos da Terra lhe assistem a consagração comovente e sublime.
São pastores humildes que se aproximam, estendendo-lhe os braços.
Camponeses amigos trazem-lhe peles surradas.
Mulheres pobres entregam-lhe gotas de leite alvo.
E porque as vozes do Céu se fazem ouvir, cristalinas e jubilosas, cantam eles também...
- "Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os Homens!..."
Ali, na estrebaria singela, estão Ele e o povo...
E o povo com Ele inicia uma nova era...
É por isso que o Natal é a festa da bondade vitoriosa.
Lembrando o Rei Divino que desceu da Glória à Manjedoura, reparte com teu irmão tua alegria e tua esperança, teu pão e tua veste.
Recorda que Ele, em sua divina magnificência, elegeu por primeiros amigos e benfeitores aqueles que do mundo nada possuíam para dar, além da pobreza ignorada e singela.
Não importa sejas, por enquanto, terno e generoso para com o próximo somente um dia...
Pouco a pouco, aprenderás que o espírito do Natal deve reinar conosco em todas as horas de nossa vida.
Então, serás o irmão abnegado e fiel de todos, porque, em cada manhã, ouvirás uma voz do Céu a sussurrar-te, sutil:
- Jesus nasceu! Jesus nasceu!...
E o Mestre do Amor terá realmente nascido em teu coração para viver contigo eternamente.
Pelo Espírito Irmão X

XAVIER, Francisco Cândido. Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB. Capítulo 47.


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

TRILOGIA A SINA DO SETE – Nora Roberts – parte 2



Quem me conhece e acompanha sabe que sou grande fã de Nora Roberts, e semana passada terminei de ler o último livro da trilogia e mais uma vez foi àquela leitura que você esquece-se de tudo ao seu redor, é simplesmente fascinante como ela consegue prender e estimular a atenção do leitor, a cada livro ficava esperando ansiosamente o lançamento do próximo, isso é a parte ruim de trilogia.


A Maldição de Hollow (Trilogia A Sina do Sete #2) - Nora Roberts
“Quando tinham apenas 10 anos, Fox, Cal e Gage libertaram um demônio aprisionado havia séculos ao fazerem um pacto de sangue sobre a Pedra Pagã. O inocente ritual deu poderes sobrenaturais aos três jovens, mas lançou uma terrível maldição sobre Hawkins Hollow: a cada sete anos, a cidade é dominada por atos de loucura, violência e destruição.
Vinte e um anos depois, esses irmãos de sangue começam a enfrentar mais um ciclo de batalhas contra o demônio, que terá seu auge no sétimo mês. Mas desta vez não estarão sozinhos: ao lado do trio de amigos estão Quinn, Layla e Cybil, três mulheres corajosas ligadas a eles pelo destino.
Fox O’dell, o advogado da cidade, é capaz de ler mentes, um talento que compartilha com Layla Darnell. A conexão entre eles pode se tornar o trunfo de que o grupo precisa para derrotar as trevas que ameaçam engolir a cidade. Porém, Layla está tendo dificuldade em lidar com sua recém-descoberta habilidade e com a forte atração que sente por Fox.
Em A maldição de Hollow, Nora Roberts dá continuidade à trilogia A Sina do Sete e prepara o leitor para o emocionante clímax dessa batalha sobrenatural em busca da salvação de uma pequena cidade.”
A Maldição de Hollow vem trazendo a tona muitos segredos escondidos, raízes do passado que se entrelaçam com o presente e a ligação de antepassados. Tudo envolvido numa trama sobrenatural de tirar o fôlego e de deixar o leitor ansioso pelas próximas páginas.

Fox O'dell é o advogado de Hawkins Hollow e gosta do que faz. Tem pais e irmãos amorosos, uma família unida e forte. Fox sabe que carrega um fardo muito pesado junto com seus amigos Cal e Gage desde o dia de em que resolveram se aventurar na floresta e fazer um pacto na Pedra Pagã.
O que não contavam era que com o desenrolar dos acontecimentos, apareceria Quinn, Cybil e Layla como peças tão importantes quanto ele e seus amigos.
Todos os seis tem ligação com os antepassados daquela cidade, do povo que já viveu/morreu ali e que a descoberta da arvore genealógica de cada um, vai determinar como proceder daqui por diante.

Layla Darnell veio de Nova York para Hawkins Hollow sem saber ao certo do porque estava lá. Trabalhava numa boutique e era bem sucedida no emprego, mas uma conexão a puxava para aquela cidade assombrado-amaldiçoada, algo que logo ela descobriria que tinha mais a ver com a maldição do que poderia imaginar.
Começou a trabalhar como secretária de Fox, o que só iria dificultar a atração que ambos tinham um pelo outro.
O que Fox e Layla tinham em comum além da forte atração? Os dois possuíam o poder de ler mentes o que os conectava de imediato. Sendo uma “arma” que seria de grande ajuda para derrotar Twisse (demônio).
Layla tinha medo do que esse poder (aperfeiçoado) poderia fazer a ela e a seus amigos, mas com a ajuda e insistência de Fox ela teria que colocar o medo de lado e “treinar”.

Twisse estava muito silencioso, o que nunca era uma boa coisa.
Toda vez que se aproximava do sétimo mês as coisas em Hollow começavam a ficar estranhas e complicadas de se explicar.
Acontecimentos inexplicáveis amedrontam a cidade às vezes somente um susto com danos materiais outros com violência e sangue.
O Sexteto procurava incansavelmente os diários perdidos há mais de trezentos anos de Ann Hawkins o que antes parecia difícil, com a conexão de Fox e Layla juntos seria mais fácil de encontrar. Mas como todo poder recém-descoberto tinha suas consequências.
Com as descobertas nos diários, Twisse se manifestava cada vez mais, pregando peças bastante assustadoras e dolorosas, só que ele não esperava era que poderia ser ferido também no processo.

Para Cal, Quinn, Fox, Layla, Cybil e Gage o demônio se manifestava cada vez mais forte, o que os assustava.
Twisse aparecia sempre como um menino de sorriso/riso diabólico ou como um enorme cão preto com caninos afiados pronto pra atacar. Querendo mostrar que estava ali, sempre a espreita, ao redor e constantemente se mostrando em forma de destruição e ilusões desesperadoras.

Apesar de toda a preocupação, pesadelos realistas demais, o romance entre Fox e Layla crescia a cada encontro no trabalho ou à noite nas reuniões com os amigos.
A atração entre os dois era intensa, apesar do receio dela em entrar num relacionamento ou somente nos momentos de intimidade naquelas circunstancias em que se encontravam, o poder de sedução e a forma direta de falar de Fox seria uma tentação que ela não iria conseguir resistir por muito tempo.
Será que o sexteto iria conseguir aniquilar Twisse? Teriam força juntos o suficiente para isso ou algo não sairia como o planejado?


AFRODITE OU QUIONE

Minha deusa Afrodite não quero você mais na minha vida, fazendo escolhas erradas e sofrendo, quero me manter gélida para o amor que tu ...