Deixe-me te amar, sentir teu gosto, deliciar-me
nas curvas do teu corpo, sorrir seu sorriso, entregar-me ao momento de
luxúria de ser tua ao menos uma vez.
Faça aflorar meu lado devassa, o que sente,
reage aos sentidos mais primitivos e somente depois para e reflete,
aquele que se entrega ao prazer, as fantasias mais perversas, que apenas
o pensamento permite, e deixe vagar pelas loucuras
contidas dentro das regras absurdas da sociedade moralista de mente
obscura.
Faça-me menina, mulher, quente e fria, sol e
lua, mescla de prazer e dor, amor e ódio, raiva e carinho, razão e
emoção, devaneios loucos que se esvaiam ao seu toque, ao seu beijo.
Me faça sentir que ainda vale a pena pertencer a esse mundo de abstinência de verdades, vontades e desejos.
São Paulo, 08 de setembro de 2015.
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