sábado, 4 de julho de 2015

SONETO AO FIM


Lágrimas que correm num sorriso triste,
Mãos que espalmar a dor translúcida do sentimento rejeitado,
Cabelos ao vento, pensamento distante.
Andar vagaroso, sentindo a falta de algo.

Olhar que transmite a decepção,
Corpo que enverga o momento reflexivo da alma.
Pés que valsam na noite obscura,
Tormento que não tem cura.

Fracasso, que dilacera o ser.
Ilusão desfeita,
Vida sem rumo.

Morte, confusão, transtorno.
Mágoas incrustadas, cicatrizes intensas.
Rompimento de um amor profundo.
São Paulo, 04 de julho de 2015.





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