Minha deusa Afrodite não quero você mais na
minha vida, fazendo escolhas erradas e sofrendo, quero me manter gélida para o
amor que tu proclamas, vou me esconder no reino de Quione e congelar meus
sentimentos.
De agora em diante só poderá me tocar aquele que
eu conceder o privilégio e será apenas o corpo jamais a alma, o amor não fará
mais morada no meu coração, estará presente apenas no meu olhar distante ou
quando eu tocar a pureza de uma criança e a sabedoria de um ancião, homens
jamais terão esse poder, pois não são dignos da minha bondade.
Fui para o reino do gelo para aprender a
esfriar o amor que ardia em meu peito, para esfriar pensamentos e deixar surgir
uma nova primavera que se satisfaça com coisas pequenas como uma música, um
livro, uma dança, que afogue o amor arrebatador, que foge ao controle e nos
deixa sem folego.
Nesse momento renuncio a Afrodite em mim e
troco-a pela musa Terpsícora,
dançarei pela vida, pelas flores que surgem no caminho, pelo sol que aquece a
pele, pela beleza contida que nem todos os mortais enxergam, pois fecham os
olhos achando que sua dor é a maior de todas sem enxergar a magia da vida.
Dançarei e
brindarei junto a Dionísio essa nova era que escolhi para mim, serei a mortal
mais invisível que esse mundo já conheceu guardando apenas em meu coração os
amores que já vivi.
E mais uma vez meu coração se abriu para você e se despedaçou
e agora chora por dentro pela sua ausência.
A alegria é falsa como o sorriso e as palavras quando digo
que estou bem e que já esperava por isso; no fundo queria estar ao seu lado,
correndo na praia, sentindo a brisa suave tocando meu rosto, suas mãos
entrelaçadas nas minhas e meu coração batendo no mesmo compasso que o seu.
Agora é erguer a cabeça, engolir as lágrimas e seguir em
frente, colar todos os dias os pedacinhos que encontro no caminho que deixei na
jornada das suas palavras enganosas, acreditando que a felicidade seria imensa
quando conhecesse você, mais serei forte mais uma vez e entenderei que sou só
uma garota ingênua que acreditava nas mentiras doces que você escrevia e
cruelmente se deliciava por eu cair na sua armadilha, no seu teste de ousadia,
na sua maneira fácil de dizer eu te amo sem sentir remorso por estar iludindo
um coração puro.
Chegou a hora de dizer adeus ao amor e as ilusões terrenas,
chegou a hora de amadurecer e ser uma estrela solitária num mundo de falsos
amigos, sorrisos perversos e palavras capciosas, de ser dona de sua alma, da
sua simpatia e crescer como ser humano, ser mais espiritual, mais intelectual e
anular o sentimentalismo, o emocional irracional, ser a mulher que a todos
inspira e que poucos chegam a conhecer de verdade, ter o mistério guardado em
cada gesto, a barreira erguida em cada passo e a frieza de quem já amou, baixou
a guarda e foi derrotada por palavras e promessas vazias, que pode afirmar que
o amor é uma arma usada para despedaçar seres iluminados e ingênuos que
depositam a fé em demônios vestidos de anjos, que tem prazer na arte do
sofrimento alheio.
Em Doce Vingança, vamos conhecer a história de
Adrianne, linda e elegante princesa, que esconde um terrível segredo de
família. Quando criança foi testemunha da crueldade com que seu pai tratava a
esposa, sua mãe - uma lendária estrela de cinema. Ao tornar-se adulta, Adrianne
alimenta um forte desejo de vingança contra aquele que destruiu sua infância e
a felicidade de sua mãe. Para realizar seu intento, Adrianne concebe um plano
que envolve um fabuloso colar, conhecido como O Sol e a Lua, de valor inestimável
e que pertence a seu pai. Mas o surgimento de Philip Chamberlain em sua vida,
com sua inteligência, encanto e enigmático carisma, que tem motivos pessoais
para se aproximar da Princesa Adrianne, poderá desvia-la de seu objetivo, e
somente tarde demais ela perceberá o perigo oculto ao descobrir que tem pela
frente dois homens de força excepcional - um com a capacidade de tirar a sua
liberdade, outro com o poder de tirar a sua vida. Com Doce vingança, Nora
Roberts cria uma história apaixonante e irresistível, que é impossível parar de
ler, muito menos esquecer.
Embora seja apaixonada pela escrita da Nora Roberts, esse
livro em especial me lembrou muito um romance do grande Sidney Sheldon “Se
houver amanhã”.
Mais isso não me impediu de me apaixonar pelos personagens e
querer ser a heroína em vários momentos, pois, tem relatos de amores incríveis de
Adrianne pela mãe, pela avó, pela sua cultura, pelo seu irmão e vemos que esse
amor é o mais combustível e que se releva em várias faces.
O Sol e a Lua:
A mulher que o tiver experimentará a
grandeza de uma rainha.
O cofre que o guardar desafiará as mentes
mais sofisticadas do crime.
Mas cuidado: conta a lenda, que por todas as
mãos que passou, deixou um rastro de sangue e ruína.
Era uma vez...
Uma linda americana de cabelos da cor do
fogo e olhos da cor do mar. E um lindo príncipe do deserto gentil e romântico.
Assim começa nossa história. Phoebe Spring era uma atriz de Hollywood, no auge de sua carreira, amada por seu
público e dona de uma beleza espetacular. Exercia um fascínio nos homens e
inveja nas mulheres.
Nunca pensou que, um dia, teria a vida das
mocinhas que representava nos filmes. Mas teve. Encontrou, na vida real, um rei
de verdade: Abdu - o Xeique de
Jaquir!!!!
Mas algo deu errado, o sonho quebrou:
O que fazer quando você sabe que tem que ir
embora, mas você não quer ir? Que daria tudo para ter sido diferente e voltar
aos bons tempos? Você quer fugir de quem ele é hoje, mas quer abraçar quem ele
foi ontem? E quando enfim se liberta, descobre que está presa para o resto da
vida a ele? Pois seu coração não consegue desistir dele. Ficar dói, mas fugir
também dói. Não há saída: não há ninguém para quem voltar, sua vida anterior
não existe mais, foi esquecida; e não há ninguém por quem ficar, o príncipe dos
contos de fada, nunca existiu, era só uma fantasia vendida pelas telas do
cinema.
Adrianne, sua filha, a mantinha viva,
enquanto, ao mesmo tempo, a ausência daquele Abdu que conheceu a matava. As
duas faces do amor: o amor que salva e o amor que destrói.
Era uma vez......
Uma linda princesa chamada Adrianne. Ela vivia em um castelo de
verdade, coberta de joias e de proteção.
Mas algo estava errado, pois sua mãe não era
feliz:
O que fazer quando, ainda criança, descobrir
nos olhos de sua mãe uma tristeza profunda? E encontrar nos olhos de seu pai a
rejeição? Era apenas uma garotinha quando teve que cuidar de um adulto cheio de
traumas, em um mundo que ela não entendia, era uma estranha.
E quando se viu sozinha, jurou vingança por
todo o horror que testemunhou sua mãe passar ao lado do rei. Addy tinha um
plano e por muitos anos esperou sua Doce Vingança....
Mas todo plano tem falhas. Addy não esperava
por aquele homem charmoso e enigmático, Philip Chamberlain. Não estava preparada e não sabia o perigo que
ele representava.
Philip se surpreendeu com um sentimento que
não conhecia. Addy, com o coração ferido, cega pela dor e pelo medo, não iria
permitir que ele se aproximasse.
Era uma vez......
Um gatuno. Mas não um gatuno qualquer,
leitores. Ele circulava pelas altas rodas da sociedade mais poderosa do
mundo: os ricos sem coração!!! E
escolhia suas vítimas, aquelas que não mereciam carregar, em seus pescoços, as
pedras mais preciosas que a natureza já esculpiu.
Era chamado por: O Sombra!!!
Depois de ter roubado milhões de dólares em
joias, era o ladrão mais procurado pela Interpol. O capitão Stuart Spencer o perseguia há anos e nunca conseguiu nem
chegar perto dele.
Ele não tinha como imaginar, mas a “sombra”,
que não deixava rastros, estava se preparando para o maior feito da sua carreira.....
E viveram felizes para sempre...
Phoebe nunca viveu esse final e nem Abdu.
Mas Adrianne sim: no balanço geral, estava cheia de cicatrizes e com uma
história fantástica para contar, ao lado daquele que roubou seu coração...