Não me julgue pelos meus atos insanos, sou mais do que a sua
mente pequena pode absorver.
Sou livre como um cavalo alado que cavalga pelo céu límpido e
azul da mais louca imaginação, sou a luz que ilumina os cérebros geniais de
quem não rotula o desconhecido, sou fonte de energia que transmuta a cada raiar
do dia.
Sou aquilo que não se enxerga a olho nu, sou a loucura dos
corações puros, sou a esperança dos que não desistem e seguem adiante mesmo com
o coração em pedacinhos.
Sou a magia de cada recomeço, de cada lágrima vertida pela
maldade alheia, sou aquela que se importa, se dedica se desmancha, e que
continua mesmo que os pés estejam sangrando.
Sou a mente aberta a todos os erros cometidos, sou a que apóia
os desejos mais dementes da insanidade, sou a que abraça o mundo para trazer
flores para você, sou sua alma gêmea ao entardecer.
São Paulo, 26 de
dezembro de 2015.